Entre institucionalismo e classes sociais, Estado democrático de direito e ativismo político: sobre crítica da ideologia, racionalidade política e hegemonia social
PDF/A

Como Citar

Danner, L. F., & Danner, F. (2020). Entre institucionalismo e classes sociais, Estado democrático de direito e ativismo político: sobre crítica da ideologia, racionalidade política e hegemonia social. Synesis (ISSN 1984-6754), 12(1), 110–129. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/2010

Resumo

Defendemos no artigo que o institucionalismo lógico-técnico e a despersonalização dos sujeitos políticos, assumidos pelo liberalismo político como base da justificação democracia pluralista contemporânea, não permitem o enfrentamento do fascismo em crescimento, pelo fato de que minimizam a importância da sociedade civil e despolitizam os sujeitos sociais, individualizando-os e periferizando-os. Desse modo, no liberalismo político, sujeitos sem pertença e sem localização de classe perdem o protagonismo sociopolítico, que passa a ser centralizado e dinamizado pela estrutura básica da sociedade ou pelos sistemas sociais enquanto estruturas sem sujeito, não-políticas e não-normativas, basicamente de caráter instrumental. Argumentamos que essa perspectiva política liberal precisa ser complementada com dois pontos fundamentais do marxismo, a saber, o conceito de classe socioeconômica, enquanto sujeito macroestrutural que, nos seus confrontos, contrapontos, consensos e hegemonias, dinamiza processos evolutivos amplos, e a questão da crítica da ideologia, ou seja, a entabulação de uma perspectiva de ativismo político e de crítica social assumida desde o lugar e as experiências de classe, de um sujeito social que se organiza, se compreende e age como classe socioeconômica.

PDF/A

Downloads

Não há dados estatísticos.