https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/issue/feedSynesis (ISSN 1984-6754)2025-06-28T15:34:28+00:00Sergio Sallessergio.salles@ucp.brOpen Journal Systems<!-- Global site tag (gtag.js) - Google Analytics --> <p>Synesis, uma distinta revista sob os auspícios do Centro de Teologia e Humanidades da Universidade Católica de Petrópolis, é publicada desde 2009. É dedicada a promover a excelência acadêmica por meio da disseminação de pesquisas originais e artigos em um amplo espectro das humanidades. Refletindo as diversas disciplinas acadêmicas do centro, a Synesis abraça uma ampla gama de assuntos, incluindo filosofia, teologia, história, literatura, educação e música. A revista visa servir como um fórum vibrante para o diálogo interdisciplinar, incentivando contribuições que explorem as intersecções desses campos, abordem questões contemporâneas sob uma perspectiva humanística e contribuam para o enriquecimento do conhecimento e compreensão humanos. A Synesis compromete-se a publicar artigos perspicazes que reflitam pesquisas rigorosas, metodologias inovadoras e um profundo engajamento com as humanidades, visando inspirar acadêmicos, profissionais e estudantes igualmente.</p>https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3109LITERATURA CATEQUÉTICA E NARRATIVIDADE CONFESSIONAL2024-08-15T14:23:36+00:00Gianfranco Longogianfranco.longo@uniba.it<p><em>I ricordi di Maria</em> de Massimo del Pozzo é uma profunda exploração da vida de Jesus Cristo, narrada pela perspectiva de sua mãe, Maria. Esta obra entrelaça reflexão teológica com elementos poéticos e narrativos, oferecendo aos leitores uma experiência imersiva que transcende uma mera narração histórica. O livro de del Pozzo não se limita a relatar eventos bíblicos conhecidos; ele convida os leitores a reviver esses momentos com um renovado senso de imediatismo e relevância pessoal. O estilo narrativo é confessional, permitindo que Maria se torne um canal através do qual o leitor pode experimentar as profundas dimensões emocionais e espirituais da vida de Cristo, desde sua concepção até sua ressurreição e além. O texto é uma meditação sobre a presença duradoura de Cristo e seu amor, transmitido através do vínculo maternal entre Maria e seu Filho. Enfatiza que a história de Jesus não é um episódio histórico distante, mas uma realidade viva que continua a ressoar nos dias atuais. Del Pozzo capta habilmente a tensão entre o temporal e o eterno, ilustrando como a memória da vida de Cristo pode ser tanto uma reflexão histórica quanto uma fonte contemporânea de graça. Através da sua fusão de narração, teologia e reflexão pessoal, I ricordi di Maria oferece aos leitores um caminho para aprofundar sua fé, encorajando-os a ver os eventos da vida de Cristo não como relíquias do passado, mas como forças ativas e transformadoras em suas próprias vidas. O livro é um testemunho do poder da memória e do amor, aproximando os leitores de uma relação mais íntima com o divino através da lente íntima da experiência de Maria.</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3262DA IMPOSSIBILIDADE DE UMA VERIDICÇÃO AMICAL COMO ELEMENTO PEDAGÓGICO EM MICHEL DE MONTAIGNE2025-03-14T17:25:46+00:00Luiz Guilherme Augsburgerluizg.augs@gmail.com<p>A fim de compreender a emergência de uma “pedagogização da amizade”, a partir de fins do século XX, o presente artigo analisa a relação entre amizade, infância e educação no pensamento de Michel de Montaigne. O artigo analisa a emblemática obra Ensaios de Montaigne, para explorar (im)possibilidade de uma amizade verdadeira entre crianças e do uso da amizade como elemento pedagógico. A partir disso, o texto está organizado nas seguintes partes: (1) uma breve análise dos principais pontos da noção de amizade em Montaigne; (2) uma exploração dos temas da moral, virtude e verdade no pensamento montaigniano; (3) uma análise das noções de natureza (humana), de educação e de criança na obra do ensaísta francês; e, por fim, (4) algumas considerações finais. O artigo concluí que haveria uma impossibilidade da amizade entre crianças e de sua ausência como elemento pedagógico, no pensamento de Montaigne.</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3355DESDE LOS BORDES2025-06-19T18:12:11+00:00Isaac CarbajalIsaac.carbajal@alumnos.ucm.clSantiago Ullauri Betancourtsantiagou@uhemisferios.edu.ecNicolás Fuentes Valdebenitonicola.fuentesv@profesor.duoc.cl<p>Este artículo examina cómo Jacques Rancière aborda la tensión entre lo político y la política en su obra En los bordes de lo político, destacando la centralidad de los márgenes como espacios de disenso, interrupción y transformación democrática. Lo político, entendido como el ámbito de la contingencia y de los sujetos que irrumpen sin lugar previo, contrasta con la política institucionalizada, cuyo objetivo es estabilizar el orden social y administrar el conflicto. A partir de esta distinción, se profundiza en el valor epistemológico y emancipador del disenso, en oposición a las formas de consenso que tienden a clausurar la acción colectiva. Asimismo, este artículo amplía la reflexión rancieriana mediante un diálogo con el liberalismo político contemporáneo. Se exploran las ideas de John Rawls, Chantal Mouffe, Nancy Fraser y Bernard Williams, abordando las posibilidades y límites del consenso, la inclusión del antagonismo y la necesidad de justificación del poder. Este contrapunto permite pensar si el liberalismo puede reinventarse desde sus márgenes, aprendiendo del disenso en lugar de neutralizarlo. En ese sentido, se argumenta que una democracia vibrante no puede limitarse a gestionar la participación, sino que debe abrirse a formas no convencionales de acción política que emergen desde lo político. Finalmente, se sostiene que revitalizar la tensión entre lo político y la política –en lugar de resolverla– es clave para repensar las instituciones, recuperar la agencia ciudadana y rehacer el vínculo entre igualdad, justicia y participación. En los bordes, donde convergen el caos y la promesa, se encuentra el potencial de una democracia aún por imaginar.</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3356O PENSAMENTO TAOÍSTA DE WU WEI – AÇÃO ATRAVÉS DA NÃO-AÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NO VIETNÃ2025-06-19T20:46:37+00:00Vu Hong Vanvanvh_ph@utc.edu.vn<p>Este artigo investiga sistematicamente o conceito taoísta de “Wu wei – Ação através da não ação” (無為), enraizado na filosofia chinesa antiga, especialmente por meio de dois textos canônicos: o 道德经 – Dao De Jing de 老子 – Lǎo Zǐ e o 南华经 – Nan Hua Jing de 庄子 – Zhuāng Zǐ. Dentro de seu contexto filosófico original, Wu wei – Ação através da não ação não implica passividade ou inação, mas sim denota uma maneira de agir pela ordem natural (Dao), rejeitando a força coercitiva e a intervenção excessiva, enquanto enfatiza a humildade, a autorregulação e a harmonia com todos os seres. Representa uma forma profunda de sabedoria prática com implicações ontológicas e éticas. Com base na análise desse sistema ideológico, o artigo explora ainda mais o processo de adaptação cultural e a influência de Wu wei – Ação por meio da não ação no contexto histórico e cultural do Vietnã, desde o período de dominação chinesa até as dinastias Lý-Trần, e nas tradições espirituais e políticas dos intelectuais vietnamitas. O conceito também permeia crenças populares, literatura vernacular e filosofias de governança. Nesse processo, Wu wei – Ação por meio da não ação foi localizado e sintetizado em um modo vietnamita distinto de conduta ético-política, integrando ideais de tranquilidade, autonomia moral e harmonia social. O artigo argumenta que, na cultura vietnamita, Wu wei – Ação por meio da não ação não é meramente um conceito metafísico, mas também um símbolo de valor humanístico, moldando padrões indígenas de pensamento e vida moral, e continuando a ter relevância para a sociedade vietnamita moderna.</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3359DA IDEIA DO BEM À ESCURIDÃO DA TIRANIA: UMA LEITURA DA POLÍTICA ATRAVÉS DA ALEGORIA DA CAVERNA DE PLATÃO E DA ANALOGIA DA LINHA DIVIDIDA2025-06-20T20:35:24+00:00Mete Han Arıtürkmetehanariturk@gmail.com<p>Este artigo argumenta que a filosofia política de Platão na <em>República</em> é inseparável de sua epistemologia, usando a Alegoria da Caverna e a Linha Dividida como uma estrutura para diagnosticar a decadência política. O estado ideal, uma aristocracia governada por reis-filósofos, representa a busca pela verdade. No entanto, esse ideal é apresentado como controverso, com críticos como Karl Popper identificando-o como um projeto “totalitário” destinado a impedir todas as mudanças políticas. O artigo examina a tensão do retorno compulsório do filósofo à caverna — um dever necessário, mas trágico, de governar aqueles que estão na escuridão. O declínio através da timocracia, da oligarquia e da democracia é apresentado como um recuo progressivo da razão, culminando na tirania. Este estágio final é a escravidão definitiva à ignorância, que, como observam os críticos, reflete perversamente a “sociedade fechada” do estado ideal em sua forma mais maligna. Assim, a obra de Platão é analisada não apenas como uma utopia, mas como um argumento profundo e potencialmente perigoso sobre a relação volátil entre conhecimento e poder político.</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3357A POLÊMICA SOBRE O PÃO ÁZIMO: HISTÓRIA, SIGNIFICADO E PECULIARIDADES DA INTERPRETAÇÃO2025-06-19T21:03:42+00:00Ruslan TkachukTkachuk@gmail.com<p>O artigo revela a história da polêmica entre a Igreja do Oriente e a Igreja do Ocidente a respeito da prática litúrgica do uso de pão sem fermento («ázimos») no sacramento da Eucaristia. Para explicar a opinião de que a Igreja Católica permite o uso de pão fermentado pelos cristãos ortodoxos devido ao seu significado simbólico, foi feito um breve excursus histórico sobre a controvérsia dos pães ázimos. Essa disputa teve início na época do Patriarca Miguel Cerulário e precedeu o surgimento do «Grande Cisma». Cada uma das partes defendeu por muitos séculos a justeza exclusiva de sua tradição litúrgica. A publicação trata do conteúdo das primeiras obras polêmicas dos gregos contra os latinos e das respostas destes. Em particular, são revelados os detalhes da controvérsia e a fundamentação bíblica da prática eucarística segundo Leão Acridano («De azymis et sabbatis»), Nicetas Pectoratus («Libellus contra latinos») e o Cardeal da Igreja Romana Humberto («Adversus Graecorum calumnias», «Responsio sive contradictio in eumdem libellum»).</p>2025-06-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/3370A INFLUÊNCIA DA FILOSOFIA FREUDISTA NO CONCEITO DE SOLIDÃO NA LITERATURA MODERNISTA INGLESA2025-06-28T15:34:28+00:00Mykhailo Zhylinzhylinmyhailo@gmail.comAnna Ieliseienkoieliseienkoanna@ukr.netViktoriia Mykhailenkoviktoriiaboiko@ukr.netHanna Surinasurinaanna24@gmail.comOksana Hrom oksanagrom1@gmail.com<p>Os pré-requisitos da pesquisa baseiam-se na atualização do paradigma freudiano no âmbito acadêmico contemporâneo das humanidades e no crescente interesse pela hermenêutica digital da literatura. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da filosofia freudiana na representação artística da solidão na literatura modernista inglesa, considerando as metodologias das humanidades digitais. A investigação empregou uma abordagem de métodos mistos, abrangendo análise temática, análise de conteúdo, cálculos tf-idf, agrupamento de lexemas e análise de correlação. O processamento estatístico foi conduzido no ambiente RStudio (versão 4.3.1). A seleção compreendeu seis romances seminais: "Mrs. Dalloway", "To the Lighthouse", "The Waves", "Ulysses", "A Portrait of the Artist as a Young Man" e "The Sound and the Fury". A maior frequência total de terminologia freudiana foi registrada em "Ulysses" (76 ocorrências), enquanto a menor foi observada em "To the Lighthouse" (46). Marcadores de solidão foram identificados com maior prevalência em “Ulisses” (38) e “O Som e a Fúria” (35). A análise tf-idf iluminou o significado localizado dos lexemas “ego”, “inconsciente” e “narcisismo”, dependendo dos respectivos textos. A análise de correlação comprovou a presença de uma correlação positiva estável entre a terminologia freudiana e os marcadores de solidão (r = 0,74). O estudo revelou a presença sistêmica de estruturas psicanalíticas dentro do enquadramento narrativo da solidão no modernismo anglófono. Os conceitos freudianos operam como células semânticas que encapsulam os estados internos dos personagens. Pesquisas futuras poderiam se aprofundar em um corpus mais amplo da literatura de língua inglesa do século XX e aplicar modelos multimodais para elucidar e revelar estruturas inconscientes.</p>2025-07-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Synesis (ISSN 1984-6754)