Resumo
O presente artigo visa expor o fenômeno do jihadismo, movimento terrorista islâmico, como resultado retaliatório do processo de violência simbólica e fática exercido pela política externa ocidental, em especial a norte-americana. As ações ocidentais, especialmente a política norte-americana no Oriente Médio, se justificaram na pretensão cosmopolita/triunfalista, a exemplo de ações militares no Afeganistão, Iraque e no apoio a alguns movimentos de resistência na Primavera Árabe, como acontecido de forma desastrosa na Líbia e na Síria. Logo, o discurso universalista pode ser um meio justificador de violência? Qual sua repercussão na formação do “novo Terrorismo”, materializado no movimento ISIS/Daesch?