A constituição do self e a fragmentação da moral na modernidade: uma interface entre Taylor e Macintyre
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How to Cite

Rosa, A. da. (2016). A constituição do self e a fragmentação da moral na modernidade: uma interface entre Taylor e Macintyre. Synesis (ISSN 1984-6754), 8(2), 1–18. Retrieved from https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/966

Abstract

O presente artigo busca refletir sobre a fragmentação da Moral na contemporaneidade a partir da obra de Charles Taylor, denominada As Fontes do Self. A partir da obra After Virtue, procura também presentificar as ideias de Alasdair MacIntyre, autor que destaca a situação atual da moralidade. Para Taylor, a sociedade contemporânea sofre de um agudo mal-estar que tem suas raízes no individualismo, manifestando-se numa perda de sentido da vida e na fragmentação da moral. Para MacIntyre, a moral, desde a modernidade, está em profunda desordem, pois possuem-se apenas fragmentos de um esquema conceitual que, juntos, não formam mais um todo coerente. Mediante as diferentes visões dos dois filósofos, o estudo pretende localizar as bases comuns em seus argumentos bem como certos distanciamentos em se tratando da estreita ligação entre Self e Moral. Suas pesquisas estão fundamentadas em autores clássicos, como Platão e Aristóteles, cujas influências ultrapassaram o horizonte histórico de suas épocas e se fazem perceber na contemporaneidade.

 

Palavras-chave: Self. Ética das virtudes. Moralidade. Dependência. Contemporaneidade.

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