Observações sobre a eternidade das coisas em Nicolau de Autrécourt
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Como Citar

Valadares, J. da C. (2015). Observações sobre a eternidade das coisas em Nicolau de Autrécourt. Synesis (ISSN 1984-6754), 6(2), 49–65. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/652

Resumo

Resumo: O presente artigo visa mostrar e analisar como se constituem alguns dos argumentos sobre a eternidade das coisas no tratado primeiro, capítulo De aeternitate rerum do Exigit ordo, de Nicolau de Autrécourt (Ca. 1300-1369). Como o próprio título do capítulo diz, trata-se de um conjunto de argumentos que buscam justificar a eternidade das coisas. A estratégia utilizada por nós é reconstruir e mostrar como se constituem e se organizam tais argumentos sobre a eternidade das coisas, elucidando o postulado autrecuriano de que é provável que todas as coisas, sem exceção, sejam eternas; e que o universo seja eterno e composto de átomos, e regido por apenas um movimento, a saber, o movimento local. Nossa interpretação buscará abordar a questão, reconstruindo a filosofia da natureza de Autrécourt e alguns enunciados epistemológicos e ontológicos elaborados por ele.

Palavras-chave: eternidade das coisas; filosofia da natureza; Nicolau de Autrécourt.

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