O procedimento da 'abstração' em Frege nos fundamentos da aritmética
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Como Citar

Valadares, J. da C. (2013). O procedimento da ’abstração’ em Frege nos fundamentos da aritmética. Synesis (ISSN 1984-6754), 5(2), p. 63–84. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/362

Resumo

RESUMO

O objetivo deste trabalho é mostrar, de acordo com Frege, em que consiste o procedimento de ‘abstração’ por ele formulado de maneira não sistemática no capítulo IV, no quadro dos §§ 64-69 ss. dos Fundamentos da Aritmética. Este procedimento, embora controverso, é um operador-chave para a definição do conceito de número, objeto de investigação do mencionado capítulo. No início do § 62, faz a seguinte pergunta: como nos pode, pois, ser dado um número, se não podemos ter dele nenhuma representação ou intuição? De uma maneira concisa, responde que só no contexto de uma proposição as palavras significam algo. Frege busca definir o conceito de número de uma maneira holista, fundado em relações, até chegar a sua definição definitiva dos números em proposições que sejam objetivas e que se seguem. No entanto, essa proposição precisa ser definida e o procedimento ao qual recorre é a ‘abstração’ que está exemplificada pelo (i) paralelismo e (ii)  pela equinumerosidade. Que tem como escopo uma relação de equivalência: simetria, reflexividade e transitividade; todos os princípios internos do mencionado procedimento. Na sequência, mostrar-se-á a relevância da crítica empreendida à noção de objetos abstratos (números) elaborada por E. J. Lowe em sua obra The Metaphysics of Abstract Objects, na seção II sobre entidades abstratas.

 

Palavras-chave: Frege; princípios da abstração; entidades abstratas.

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