Abstract
Em La nouvelle Héloïse, seu romance filosófico, Jean-Jacques Rousseau trabalha uma crítica à função do teatro na sociedade. Com base na visão de sua personagem Saint-Preux, o filósofo assinala o caráter do teatro como um formador de consciências e estimulador do luxo e da ociosidade. Sua análise da obra em questão é muito semelhante à desenvolvida em seu escrito intitulado Carta a d’Alembert sobre os espetáculos, que concerne constantemente sobre o assunto que tanto ocupava o tempo do genebrino. Com isso, é possível ver no análogo trabalho uma significativa influência em sua concepção de arte dos seus estudos críticos sobre o luxo e o supérfluo desenvolvidos pelo homem social.
Palavras-chave: espetáculo, luxo, supérfluo, máscara, ociosidade.