Abstract
O pensador dinamarquês Kierkegaard (1813-1855), severo crítico da cristandade no século XIX, vê com muitas ressalvas a possibilidade de uma educação cristã de crianças. No seu entender, visto que o cristianismo é uma questão da esfera do indivíduo e da sua escolha, não se pode ensiná-lo e nem se pode colocá-lo como uma obrigação estatal. Tais teses são recorrentes em toda a sua obra, mas se tornam absolutamente explícitas tanto no Exercício do Cristianismo como na sua polêmica final contra a Igreja através dos fascículos do Instante. Desse modo, nosso intuito é avaliar tais afirmativas, o contexto onde as mesmas se inserem e sua repercussão para o pensamento filosófico e teológico da posteridade.Downloads
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