A concepção do espetáculo como supérfluo
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Como Citar

Gonçalves, M. F. (2011). A concepção do espetáculo como supérfluo. Synesis (ISSN 1984-6754), 3(1), 86–98. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/96

Resumo

Em La nouvelle Héloïse, seu romance filosófico, Jean-Jacques Rousseau trabalha uma crítica à função do teatro na sociedade. Com base na visão de sua personagem Saint-Preux, o filósofo assinala o caráter do teatro como um formador de consciências e estimulador do luxo e da ociosidade. Sua análise da obra em questão é muito semelhante à desenvolvida em seu escrito intitulado Carta a d’Alembert sobre os espetáculos, que concerne constantemente sobre o assunto que tanto ocupava o tempo do genebrino. Com isso, é possível ver no análogo trabalho uma significativa influência em sua concepção de arte dos seus estudos críticos sobre o luxo e o supérfluo desenvolvidos pelo homem social.

Palavras-chave: espetáculo, luxo, supérfluo, máscara, ociosidade.

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