‘SER LEVE E SER LÍQUIDO’: A “MODERNIDADE LÍQUIDA” NO PENSAMENTO DE ZYGMUNT BAUMAN
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Palavras-chave

Modernidade
Liquidez
Leveza
Identidade
Relações

Como Citar

Bogaz Trevizan, M., Veras, C. A., Pereira Borges, P., & Soares dos Santos, P. H. (2023). ‘SER LEVE E SER LÍQUIDO’: A “MODERNIDADE LÍQUIDA” NO PENSAMENTO DE ZYGMUNT BAUMAN. Synesis (ISSN 1984-6754), 15(3), 32–47. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/2548

Resumo

O presente artigo tem como objetivo elucidar, ainda que de forma preliminar, o conceito de liquidez em Zygmunt Bauman e seus reflexos na sociedade. Como método será utilizado o dedutivo-indutivo. Quanto à metodologia, esta será de caráter bibliográfico. Este estudo vai de encontro ao que o sociólogo Zygmunt Bauman (1925-2017), em seus textos, postula que a Modernidade pode ser dividida em duas fases: a Modernidade Sólida e a Modernidade Líquida. A primeira iniciou-se no século XV e perdurou até o século XIX; a segunda teve início no século XX e se estende até os tempos atuais. Para descrever a sociedade moderna a partir do final do século XX, Bauman utiliza-se da metáfora da ‘liquidez’, tendo como objetivo apontar que o mundo contemporâneo atravessa um período de incertezas, efemeridades e instabilidades. Segundo Bauman, o ideal moderno cunhado entre os séculos XV e XIX postularam o primado da razão e da autonomia do homem capitalista e tais pressupostos conduziram a sociedade à modernidade líquida. Nessa “contemporaneidade” liquida, nada é duradouro, tudo é volátil, efêmero; o consumo é o parâmetro social, seja do indivíduo, da família, do Estado e da religião.

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