FENOMENOLOGIA DA CARNE E O FENÔMENO ERÓTICO: MICHEL HENRY E JEAN-LUC MARION
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Como Citar

Pagnussat, J. (2021). FENOMENOLOGIA DA CARNE E O FENÔMENO ERÓTICO: MICHEL HENRY E JEAN-LUC MARION. Synesis (ISSN 1984-6754), 13(1), 120–138. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/2047

Resumo

O presente artigo tem por objetivo descrever a fenomenologia da carne e a relação erótica em Michel Henry relacionando-a com o fenômeno erótico em Jean-Luc Marion. Inicialmente, faremos uma exposição da concepção de corpo fenomenológico subjetivo através da carne patética na teoria henryana. A vida revela a carne ao mundo engendrando-a de tal maneira que ela é a própria vida, a afetividade, o pathos. Assim, o Si carnal é a condição e possibilidade para o contato com os objetos mundanos e para a relação intersubjetiva. Essa designação corresponderá a relação erótica da teoria de Henry em que as manifestações subjetivas do pathos são formas de desejo e de resposta aos afetos na medida em que toco o outro e ele corresponde ao meu apelo. Nesse sentido, a concepção de erotismo se dá pelo entrecruzamento entre duas carnes fenomenológicas patéticas. Posteriormente, vincularemos essa designação com o fenômeno erótico apresentado por Jean-Luc Marion que traz a individualidade como ponto de partida para a relação com o outro. Procuraremos trazer a interpretação de Marion da teoria henryana a partir de pressupostos da redução erótica, embora ele não mencione diretamente Henry em suas concepções do erotismo e do amor. Assim, pretende-se estabelecer um estudo a partir desses dois fenomenólogos através do que há em comum em suas teorias: o fenômeno erótico entendido como relação carnal do Si.
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