Resumo
O presente artigo pontua a relevância de uma “reflexão sobre a práxis” da Engenharia e, em especial, da Engenharia de Corrosão. Trata-se de uma crítica sobre o “encantamento” pela aferição de ferramentas de cálculo e medidas no intuito de resgatar a contradição epistemológica básica da citada Ciência, a saber: Aquilo que provêm do homem (capacidade de projetar, construir, normatizar, resolver problemas complexos) versus a relação desses “engenhos” com fenômenos espontâneos, não lineares e irreversíveis. Evidenciaremos, dessa forma, contradições entre método e prática; Entre sistemas normativos “estáticos” e fenômenos “dinâmicos”; Entre gênese de projetos em Engenharia baseados nos princípios físicos de simetria os quais, dada sua evolução temporal, ficam expostos a interfaces ambientais assimétricas em sua essência. Por fim, almejamos contribuir para o permanente e imprescindível exercício epistemológico de toda e qualquer Ciência, qual seja: O de não prescindir da essência causal do fenômeno estudado em função dos efeitos fenomenológicos per se.