Metafísica e ideia: a originalidade da concepção tomista em confronto com Spinoza e Hegel
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Como Citar

Silveira, C. F. G. C. da, & Rosa, T. L. C. P. da. (2016). Metafísica e ideia: a originalidade da concepção tomista em confronto com Spinoza e Hegel. Synesis (ISSN 1984-6754), 7(2), 1–17. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/946

Resumo


 

As ideias estão em Deus e são compreendidas por seus limites em relação à sua essência ilimitada. A originalidade do ser de Tomás de Aquino pode ser testada se comparada com as múltiplas teorias a respeito da ideia que se desenvolveram ao longo dos séculos na investigação filosófica. Das ideias subsistentes de Platão à ideia como subsistência em Hegel, os percursos aristotélico e tomista revelam-se opções intelectuais moderadas no âmbito gnosiológico, em razão de suas conquistas metafísicas. Deixando de lado os problemas gnosiológicos em favor de uma abordagem metafísica do problema da ideia, pode-se perceber que, para Tomás, tanto o valor do conceito na ordem gnosiológica, quanto a subsistência da ideia na ordem metafísica, se resolvem apenas em ordem ao ser. A terceira das Quaestiones Disputatae De Veritate aborda diretamente o problema e traz sua formulação definitiva no pensamento de Tomás. Todas as perfeições das ideias estão em Deus formaliter, pertencem à sua essência, mas a ideia da essência divina somente Deus a conhece, pois identifica-se com seu ser, o Ipsum Esse Subsistens.

 

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