A ontologia como uma possibilidade em Michel Foucault
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Como Citar

Kraemer, C. (2014). A ontologia como uma possibilidade em Michel Foucault. Synesis (ISSN 1984-6754), 6(1), p. 12–25. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/411

Resumo

RESUMO

O presente estudo, ainda em caráter exploratório, pretende verificar as possibilidades de uma ontologia no pensamento de Michel Foucault. Parte-se do pressuposto de que, embora Foucault não tenha abordado diretamente o tema da ontologia, encontram-se, em seus escritos, referenciais que permitem colocá-la como questão. Entende-se, também, que o tema da ontologia está relacionado, por um lado, com o tema do homem e do sujeito e, por outro, com a ética. Geralmente a ética em Foucault é discutida a partir dos últimos escritos, conhecidos como genealogia da ética. A ontologia é discutida a partir de seus textos da década de 1980, sobre Aufklärung de Kant. Ontologia e ética são, portanto, conceitos já explorados em seu pensamento. A ética é conceituada por Foucault como o uso crítico da liberdade, no interior das tramas do saber-poder. A noção de ontologia está referida ao ser histórico do homem e ao tema do sujeito, em sua relação com a verdade. Conforme Foucault, trata-se de uma ontologia de nosso ser histórico. Mas ainda falta aclarar, no pensamento do autor, o que, exatamente, se mostra no ser histórico, ou seja, o que é que se torna história, fazendo-se sujeito, no sentido da ontologia. A resposta se encontra na questão sobre o homem, antes dele ser objetivado enquanto figura da modernidade.

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