Éter, gravitação e pré-espaço
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Como Citar

Araujo, R. P. da C. (2020). Éter, gravitação e pré-espaço. Synesis (ISSN 1984-6754), 11(2), 177–213. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/1856

Resumo

Este artigo expõe razões para considerarmos o éter com o estatuto ontológico de um campo total, a saber, de uma estrutura responsável não apenas pela fundamentação e transmissão do campo eletromagnético, mas também pelos efeitos gravitacionais. Proporemos que este novo éter, tal como o chamou Einstein a partir da década de 1920, pode ser assimilado a um estado fundamental daquilo que Aristóteles chamava de substrato ou protomatéria (proté hylé), que pode, por sua vez, ser assimilada a um gênero de pré-espaço. Em outro lugar, tratamos de mostrar como se poderia extrair o espaço e o movimento a partir da protomatéria. Aqui, procuraremos indicar que aspectos conceituais podem estar em discussão sempre que se pretenda associar o trinômio espaço-tempo-matéria à natureza mesma de um éter cósmico (eletromagnético e gravitacional), visto que sua “presença” aponta para a manifestação no espaço e no tempo de estruturas existentes em um pré-espaço. Por outro lado, o caráter espaço-temporal ou geométrico da matéria, esta última sendo o princípio da manifestação quantitativa dos entes segundo Aristóteles, pode ser atribuído ao um estado fundamental do substrato. Todas essas possibilidades indicam o caráter ubíquo do substrato (ou protomatéria, como passaremos a designá-lo doravante), que é implicado pela forma estrutural do pré-espaço. Ademais, o pré-espaço pode ser compreendido como este novo tipo de éter interdependente com o espaço. Neste trabalho, seremos conduzidos a esta hipótese, dela derivando as consequências lógicas da existência dessa estrutura formal.
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