A monstruosidade da vida contemporânea
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Como Citar

da Silveira, R. A. T. (2017). A monstruosidade da vida contemporânea. Synesis (ISSN 1984-6754), 9(1), 165–179. Recuperado de https://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/1355

Resumo

Resumo: Os monstros ocupam um lugar de destaque no ambiente da cultura contemporânea, especialmente no cinema. O objetivo desse artigo é compreender os motivos dessa presença marcante. Em primeiro lugar, podemos observar que os monstros indicam os limites morais e epistemológicos da modernidade. Entretanto, os monstros contemporâneos têm se tornado mais sutis, interiorizando-se ou espiritualizando-se. Podemos notar, então, que eles passaram a representar a potência humana para assumir qualquer vida efetiva – ou a liberdade, entendida como pura indeterminação. Por meio da figura dos monstros, o homem constata sempre que pode ser muito mais do que é. Dessa forma, os monstros nos permitem apreender um dos dilemas centrais da cultura contemporânea: como nós conseguiremos resolver a diferença entre o que somos, aqui e agora, e todas as possíveis vidas humanas que podemos vir a adotar em um processo de autoaperfeiçoamento?

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