FORMAÇÃO JURÍDICA DE ESPECIALISTAS EM ESPECIALIDADES NÃO JURÍDICAS: SOBRE A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS

Resumo

O objetivo do artigo é destacar os princípios da aquisição de competências jurídicas por não juristas no contexto da interdisciplinaridade e do multiculturalismo do ensino jurídico moderno. A tarefa da investigação consiste em diferenciar os conceitos de consciência jurídica e de formação jurídica no sistema educativo. A metodologia de investigação baseia-se na utilização tanto do arsenal científico geral habitual como de elementos metodológicos científicos, pedagógicos, científicos e jurídicos específicos. Uma componente metodológica distinta é o princípio da sistematização do conhecimento jurídico, que é implementado exclusivamente no espaço educativo. Como uma área promissora de investigação, é aconselhável determinar a necessidade de formar um paradigma holístico da consciência jurídica humana, que se baseará na formação em educação jurídica, independentemente da especialidade e especialização do estudante. Assim, a formação jurídica no ambiente educativo tem uma série de critérios que determinam a qualidade da aquisição de conhecimentos de jurisprudência por especialistas de especialidades não jurídicas. Entre eles contam-se: o conhecimento jurídico como elemento de competências flexíveis, o ensino jurídico como parte das competências gerais de carácter humanitário, a consciência jurídica como um dos principais componentes da visão do mundo da sociedade civil.