Um homem de seu tempo: o orientalismo nas produções de Gustave Flaubert

Autores

  • Daniele Regina Abilas Prates UCP

Resumo

No século dezenove, a Europa avançou sobre as terras do Oriente, no afã de
instituir uma missão civilizadora que, firmada em ideais de mercado e conceitos de
hierarquização de raças, se justificava como portadora do progresso. Analisando
correspondências e produções de Gustave Flaubert, um artista entre tantos outros que se
apropriaram da temática oriental, podemos não apenas perceber sua ideia de Oriente,
como também compreender a visão europeia do século XIX sobre a temática oriental.
Flaubert descreveu o Oriente/oriental como exótico, pérfido e sensual; definiu os
costumes, as pessoas como grotescas. Dessa forma, caracterizou e materializou
pressupostos de uma época. Por outro lado, sua obra colaborou para despertar o fascínio
do europeu e possibilitar o processo de construção de uma imagem do Oriente que,
somada a um sem-número de outros trabalhos, culminaria na elaboração do estereótipo
oriental na sociedade europeia do novecentos: o orientalismo.

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Publicado

2016-05-23

Edição

Seção

Érato