A Religiosidade Camoniana em pleno Renascimento

Autores

  • Micheli Maria Migueis

Resumo

O poeta Luís Vaz de Camões escreveu, no século XVI, o maior poema épico emLíngua Portuguesa, Os Lusíadas, poema renascentista escrito nos moldes clássicos àsemelhança da obra Eneida de Virgílio. Entre as diversas possibilidades de investigação destepoema épico, vislumbrou-se a de unir duas temáticas de grande importância, a religiosidade ea literatura. O método adotado para o desenvolvimento dessa temática foi o dedutivocomparativo.Buscou-se trazer à tona e aprofundar dados já revelados por outros autores e,ao mesmo tempo, chegar a conhecimentos novos pela pesquisa e investigação feita naobra, além de estabelecer paralelos entre Os Lusíadas, a Sagrada Escritura e os elementosda Doutrina Católica, de modo a verificar a presença de aspectos religiosos no poema.Camões aderiu vivamente ao classicismo, mas o superou em mais de um aspecto.Pretende-se com este artigo evidenciar a religiosidade do poeta Camões, a partir da releiturade sua obra Os Lusíadas. Em Os Lusíadas, enquanto o maravilhoso pagão está no plano daficção, o maravilhoso cristão está no plano das convicções religiosas do poeta. O maravilhosocristão é expressão da religiosidade do poeta. Esta religiosidade revela-se através deelementos da Doutrina Cristã Católica, de diversas referências bíblicas e de outros elementosde catolicidade, como os mitos católicos. Camões é um típico homem renascentista, queadotou em sua obra as características da estética classicista, mas sem abandonar suasconvicções religiosas cristãs católicas, que marcaram de modo significativo sua obra.PALAVRAS-CHAVE: Camões; Os Lusíadas; Catolicidade.

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Publicado

2014-10-13

Edição

Seção

Érato