A TRANSITIVIDADE VERBAL E O PAPEL DA PREPOSIÇÃO

Autores

  • Mario Cesar da Silva Sousa

Resumo

Os estudos de transitividade verbal e complementos verbais começam cedo na vida escolar dos alunos do ensino básico, no 6º ou no 7º ano do Ensino Fundamental normalmente. Esses estudos acontecem, nessa fase, ainda de maneira elementar, de modo que os professores de língua portuguesa não têm condições de aprofundar determinadas questões a respeito dos temas. Sendo assim, quando tratam dos verbos transitivos, utilizam uma marca formal para diferenciar os verbos e os complementos verbais: a ausência ou a presença da preposição entre verbo e complemento. Esses estudos são retomados no Ensino Médio, e o critério para a diferenciação dos verbos transitivos e dos complementos permanece o mesmo critério formal, com algumas exceções que admitem aspectos semânticos e sintáticos. As gramáticas de ensino básico e os livros didáticos, com apoio na teoria tradicional, vêm repetindo há muito tempo esse modelo de descrição formal. Ampliando o nível de estudo, podemos perceber que a diferenciação entre tipos de verbo transitivo e complementos envolve outras questões. Diferenciar objeto direto de objeto indireto, complementos do verbo transitivo direto e do transitivo indireto, só pela marca formal da presença/ausência da preposição pode ser insuficiente. Por isso, buscar fontes alternativas de estudo, que não se restrinjam ao modelo formalista – como a linha funcionalista –, acrescentando outros conceitos relacionados, é o propósito deste artigo.

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