Um ESTUDO DA PERSPECTIVA DO USO DE RESÍDUO INDUSTRIAL DE SILÍCIO COMO ADIÇÃO MINERAL EM MATRIZES CIMENTÍCIAS

ORIGEM, PROCESSAMENTO E PROPRIEDADES

Autores

  • Andrielli Morais Oliveira Universidade Federal de Goiás
  • Marco Antônio dos Santos Universidade Federal de Goiás
  • Ana Paula de OLiveira Universidade Federal de Goiás

Resumo

A exploração de minerais em atividades metalúrgicas gera resíduos que demandam grande gestão ambiental para armazenamento, reuso e mitigação dos impactos ambientais associados a esta atividade. O aproveitamento desses resíduos, que são potencialmente poluentes ao meio ambiente, pode ser uma opção interessante, especialmente na construção civil, onde outros resíduos industriais já conhecidos são amplamente estudados e utilizados no mercado nacional e internacional, tais como: cinza volante, escória de alto forno, sílica ativa, dentre outros. De forma específica, o uso destes resíduos em matrizes cimentícias pode aumentar a durabilidade e o desempenho de concretos, submetidos a condições químicas agressivas. Sendo assim, este artigo tem como objetivo analisar o processamento de cinzas provenientes da produção do silício para perspectiva de uso como adição mineral em matrizes cimentícias, a partir da obtenção de finura mínima considerada adequada. O processamento físico do resíduo foi composto por ciclos de moagem em moinho de bolas, analisando-se a influência do tempo de moagem (duas ou quatro horas) e da carga de esferas abrasivas (12 ou 16 esferas) na finura do material. Em paralelo, ensaios de atividade pozolânica com cimento e cal, caracterização físico-química, toxicológica, ambiental e mineralógica foram realizadas. Como resultado obtido, curvas granulométricas associadas as variáveis estudadas foram obtidas e o processamento eficiente com menor consumo energético apresentado e discutido. A composição granulométrica, considerada ótima para o resíduo, pode ser comparada com a do fíler calcário. Por fim, o resíduo processado pode ser considerado como material potencial para emprego como finos ou como fíler em matrizes cimentícias de concretos e argamassas.

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Biografia do Autor

Marco Antônio dos Santos, Universidade Federal de Goiás

Discente do curso de Engenharia Civil, Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA), Universidade Federal de Goiás (UFG)

Ana Paula de OLiveira, Universidade Federal de Goiás

Mestre em construção civil, PPG-GECON, UFG, Docente FacMais.

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Publicado

11-08-2021

Edição

v. 15 n. 1 (2021)

Seção

Artigos

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